quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Esperarei...

Não sei explicar direito
O que os meus sentidos dizem,
O que sei dizer...
É que o teu beijo
Tocou não só os meus lábios,
Mas também o meu coração...
Então,
Juntamos nossas vidas…
Ao ser beijada por ti,
Senti um turbilhão de sensações,
Até então nunca vividas
Chegastes tão de repente,
Não me deixastes pensar
Nas minhas decisões.
Não me arrependo de nada que fiz,
Pois presenteaste-me com a alegria.
Gostaria de ganhar sempre
Teus suaves beijos,
Desse dia, todos os dias…
E ter em dobro o meu coração
Sorrindo de alegria,
Por ter vivido esse dia especial.
Foi o meu momento inesquecível,
Foi o meu
MOMENTO ÚNICO!!!
Porque depois
Me presenteastes a dor
Que ainda não teve fim
Que a todo o momento
Espero que a tires
E voltes o teu amor
Só para mim.
Aqui, no Outono da vida
Esperarei pelo teu amor
Ate o cansaço
já não fazer sentido…

terça-feira, 6 de outubro de 2009

GRITO...

Gritos de luta
Me morrem
Na boca e no olhar

As vezes…
Ai as vezes
Estou quase a naufragar.
Apetece-me gritar
Que não somos feitos de utopia
Esmagar a “incultura”
Quase me apetecia,
Mas de tão pequena
De nada vale a pena.
Mas…
E se nos juntássemos??!!
Aí, aí sim seriamos grandes
No tamanho de gigantes
Mas não como o Adamastor
Que não passou de Lenda
Para amedrontar
O conquistador.

Vamos ser grandes
Conquistar o meu País
Fazer cultura
A ver se eu assim
Me sinto mais feliz.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Moura...


Sentei no promontório da lua
Olhei, senti o cheiro a mar,
Estava uma noite
Intensa de luar…
Senti o cheiro da terra lavrada
Dos pinheiros carregados de orvalhada.
O cheiro do sonho
De serra encantada
Pela melodia das mouras
Sussurrando aos ventos seus lamentos.

Prestei atenção e então vi
Um cavaleiro andante
Romper no nevoeiro
Com ar de perfeito aventureiro
Olhando para uma moura
Que não parava de chorar…
Prendeu-se então no seu olhar
Ofereceu-lhe uma flor,
Deu-lhe a mão
E levou-a ao seu castelo
Já desabitado,
Apresentou-lhe o tritão
No Palácio da Pena
Aí, ele deu-lhe a mão…
Ficou bem mais serena.

Da Peninha mostrou-lhe o mar
Com castelos de areia levantados.
Estava quase a pôr-se o sol…
Pegou-lhe ao colo e levou-a
Para um farol
“Onde a terra acaba
E o mar começa”
Sentiu então que a abraçava…

Ao cair da noite,
Envolveu-a num manto de luar
E lavou-a junto ao mar…
Aí, reza a lenda…
Vestiu a “Noiva”
Com vestidos de bruma
Ornamentou-a com estrelas
Desposou-a sobre as ondas
Em lençóis de espuma,
Com melodia que se espalhava pelo ar
Vigiados pela “Ursa”
Ai se continuam a amar


Ela para sempre a eterna “Noiva”
Ele cavaleiro, transformou-se
Num imenso mar
Onde a qualquer hora
A pode abraçar.
Abraça-a para sempre
E com tanta intimidade…
Porque aí…
Apenas ele a pode abraçar
Porque a essa praia
Dificilmente se pode lá chegar…




terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ainda é moda amar---


As coisas simples
simplesmente porque o são
fazem a diferença…
Uma lágrima na mão
Um sopro de vento
A dor, solidão…

O amor constrói-se
Com o coração
A caminhar…
A dar a mão …

O amor…
Destrói a magoa
Fecha-a numa gota de chuva
Que é enterrada na terra.
Torna-a fértil
Para fazer brotar algo com
Amor e ternura
No universo do sonho.

Milhões de gotas
dum chorar
Trazendo milhões de magoas
Que se transformarão em
Sonhos de pérolas
Que irão dar um colorido
Á nossa vida.

Faz de mim
uma mulher encantada
que vive no olhar da lua.
Que caminha na estrada do amor…
Que de mão dada
Caminhando ao teu lado
Caminhando rumo ao sol
Encantada pelo direito de amar.

Ainda é moda AMAR.