terça-feira, 8 de junho de 2010

O AMOR

Sentada no jardim
Da quimera
Teço flores
De papel para
Forrar a vida,
A vida…vida de sonhos
Mal vivida
Sempre á sombra
Quem sabe do arbusto
Mais sombrio
Onde planto amores
Mas não perfeitos.
Amores que
Arranco do
Peito
Com a dor
De nunca ser
Amada.
Amores
Sem pé
Que não se
Podem por numa jarra
Que encontrei
No vale encantado
Do sonho
E tentei…
Tentei colocar
Na jarra
Que sem fundo
Tem apenas
O vidro que rachou
Com o frio
Que o trespassa
Na transparência…
Brinco com o
Malmequer
Desfolhado,
Folhas de angustias
Que cobrem o chão
Onde as lágrimas
Brilham ao
Se soltarem
Do olhar
Que te acarinha
Todos os dias.
Olho o teu amor
Que nada de novo
Tem para mim.
Olho o sorriso
Que não me
Alegra,
E recebo o teu abraço
Que não me estreita
No teu coração.

Encontro o jardim
Encantado,
Jardim
Onde me sentei
E esperei
Por ti,
Envolvida
De amor
Quase perfeito
Ao qual extraíram
Os pés
E ficaram ali
Até secarem
Com vontade
De ficar.
Gostava de os
Colher
Para ti…
Em cada pétala
Em forma de
Coração,
Onde ponho
Um beijo
De ternura
E amor.
Recolho agora
As pétalas
Do malmequer
E tento
Formar a
Flor e sentir
Que afinal
Tenho o teu Amor
Quase perfeito.

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