segunda-feira, 12 de julho de 2010
Desculpa...
Quero chamar-te
tudo ou nada
o sol que aquece
e o vento que fustiga.
Não sei se és o bem,
ou és o meu mal…
Não sei se és a igualdade
ou és a diferença…
Será que és uma tempestade de verão,
ou a chama que me aquece no inverno?
Serás para mim o meu céu,
ou será pedaços dum inferno?
Não sei se te sorria
ou se não deva.
Serás o colo onde me acolhes
e me mimas
com pétalas de rosas
que me que desfolhes…
Estou mesmo aqui ao lado
a tua beira,
sentada com a esperança
numa cesta…
Empresta-me a tua mão,
para me ajudares a pegar-lhe,
para que o amor
que esta dentro dela não estremeça.
Um amor que só a nós
nos diz respeito,
um amor que já não me cabe
dentro deste peito,
e o ponho na cesta.
Mas…
na cesta ele estremece
ao baloiçar
e peço-te ajuda
para que mais firme
a possa segurar…
Para que dentro
o amor se possa
aconchegar
És o meu sossego
a minha luta,
a mão que me ajuda
a segurar a cesta,
és tanta coisa …
Desculpa,
mas vou chamar-te
AMOR.
Porque te quero tanto
que nada me basta
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